segunda-feira, outubro 06, 2003

Nem são o que parecem nem parecem o que são

De há uns tempos para cá, e cada vez mais, me comecei a aperceber de que as pessoas que nos rodeiam dificilmente são o que parecem ou parecem o que são.
Houve alturas em que acreditei sincera e estupidamente na honestidade de cada um em transparecer o que realmente é, no entanto, com o decorrer de algumas situações e simplesmente observando mais e melhor cada pessoa que me rodeia chego à conclusão que faz parte da natureza humana não ser o que parece nem parecer o que é.

Já houve momentos, também, em que achei que já nada me surpreenderia no que toca a comportamentos humanos, mas parece que cada vez mais o tal "só sei que nada sei" persiste. Por muito que viva ou por muito que observe, mais tarde ou mais cedo uma nova situação surge para nos lembrar mais uma vez que as pessoas nem são o que parecem nem parecem o que são.

Naturalmente, que nem tudo é mau. Da mesma forma que uma pessoa que julgávamos ser boa, nos pode decepcionar e revelar-se ser péssima, muito ocasionalmente o inverso também sucede, mas "let's not get our hopes high".

Sempre ouvi dizer que se os conselhos fossem bons não se davam, vendiam-se, mas de qualquer forma aqui fica o meu: Façam uma boa gestão de expectativas, esperem sempre o pior de cada um.

Esta é para ti, que ao fim de tantos pelintras bons te apareceu um bom pelintra...