quarta-feira, dezembro 15, 2004

Chegou a hora de hastear a bandeira

Antes de mais, antes de hastear de facto a bandeira, parece-me importante realçar o facto de, uma vez mais, as mulheres não saberem NUNCA o que querem, NUNCA estão satisfeitas.

Há muitos anos atrás ficavam em casa, não se queixavam e todos os ensinamentos dados às suas descendentes eram no mesmo sentido, mais tarde, com a revolução de uma ou outra mulher que, muito provavelmente tinha algo de homosexual e invejava o homem por tudo o que este fazia e ela não, começou a luta pela igualdade de direitos. Começaram por querer o direito ao voto, depois trabalhar fora de casa e mais tarde a querer ingressar nas forças armadas. Esta luta cada vez mais aguerrida foi tomando uma dimensão tal que os homens (cavalheiros por natureza, enquanto que as mulheres nem por aprendizagem) foram cedendo às pressões. Cada vez mais a mulher tem vindo a alcançar esta tal igualdade. Mas parece-me, e lá está a insatisfação constante, que começam-se a aperceber das desvantagens de uma igualdade de direitos total.
Se reflectirmos um bocado sobre o assunto, concordarão certamente comigo quando disser que nunca uma mulher se queixou ou lutou por uma igualdade de deveres. Ou seja, os direitos elas querem mas, a título de exemplo, serem obrigadas a ir à tropa não me parece.

Agora sim, o hastear.
Concordo em absoluto com a Mourisca quando ela diz que "...homens e mulheres não são iguais! Nunca foram, não são, nem vão ser...". Nunca tratei nem tratarei (com a excepção de 4 amigas que muito sofrem à conta dos meus maus tratos) as mulheres de igual forma com que trato os homens. Por exemplo, no trânsito muito facilmente perco a cabeça e irrito-me com os outros condutores, no entanto se vir que é uma mulher acalmo-me mais facilmente do que quando é um homem. Acho que é uma questão de respeito. Perco a cabeça com a ideia de um homem bater numa mulher (e infelizmente já tive conhecimento de uma situação com uma rapariga relativamente chegada) no entanto se vir uma mulher dar um estalo num homem até sou capaz de largar uma valente gargalhada!

Em jeito de conclusão, acho que não estarei longe da verdade se disser que há uns séculos atrás o homem e a mulher estavam nos extremos do que poderá ser uma régua de direitos, deveres, comportamentos esperados, etc mas com o passar do tempo e evoluir da espécie humana não são apenas as mulheres a deslocarem-se no sentido dos homens, mas quer parecer-me que ambos se deslocam cada vez mais para o meio. Eu não deixo e não gosto que deixem a tampa da sanita levantada em minha casa, eu cozinho, gosto de cozinhar e não deixo uma mulher cozinhar na minha cozinha, eu passo a ferro (se for preciso), gosto de ser cavalheiro e deixo passar as senhoras à frente (a maior parte das vezes para lhes olhar para o rabo mas elas nunca percebem isso) mas claro que também não sou parvo, portanto, em relação à desculpa do período: "já que estás aí...traz-me uma frize" ;-)